O surgimento do computador pessoal foi uma importante revolução na capacidade de trabalho e criação das pessoas e das pequenas empresas, dado que até aquele momento a informática era acessível somente às grandes empresas e instituições através dos caríssimos e enormes “mainframes”, computadores de grande porte que ocupavam salas inteiras e necessitavam de várias pessoas para operá-los.
E junto com o primeiro computador pessoal surgiu a necessidade das impressoras pessoais, e afinal, de que adianta a facilidade e capacidade dos editores de texto e planilhas dos computadores sem a possibilidade de imprimir os trabalhos? Ainda mais em uma época sem internet pela qual os trabalhos pudessem ser enviados fisicamente.
Impressora matricial. O que é? Como que funciona?
As primeiras impressoras utilizavam uma tecnologia de impacto, em que uma linha vertical de agulhas batem em um papel.
Entre o papel e as agulhas fica uma fita impregnada de tinta e quando a agulha bate neste deixa um ponto no papel.
A combinação de quais agulhas serão acionadas desse linha de agulhas com o movimento horizontal dessa mesma linha é o que permite a formação de letras, números, símbolos e desenhos.
A qualidade da impressão depende do número de agulhas existentes na cabeça de impressão, da distância entre essas agulhas e da precisão de movimento horizontal de avanço da cabeça de impressão.
Mas, apesar de todas essas características, normalmente as impressoras desse tipo se diferenciam somente na quantidade de agulhas na cabeça de impressão, que pode ser 9, 18 ou 24 agulhas.
A principal diferença em relação à tecnologia jato de tinta e à laser, as mais utilizadas hoje em dia, é que ambas partem do princípio de depositar algum elemento de cor (tinta ou pó) no papel, enquanto a impressora matricial tem um princípio de funcionamento baseada apenas no impacto para deixar marcas no papel, muito semelhante aos carimbos e máquinas de escrever.
Hoje em dia esse tipo de impressora é muito pouco utilizada pois a sua qualidade de impressão é muito inferior que a obtida com as outras tecnologias disponíveis.
Porém, ainda há mercado para ela pois apresenta um custo de impressão baixíssimo e pode ser uma boa opção onde a qualidade não é tão importante.
O insumo básico desse tipo de impressora é a fita matricial, que é muito mais barato que o cartucho de tinta e o toner, usados nas impressoras a jato de tinta e a laser, respectivamente, para uma mesma quantidade de páginas impressas.
Quem ainda utiliza a impressor matricial?
Outra grande vantagem da impressora matricial é a possibilidade de imprimir usando papel carbono e, por isso, ainda é muito usada para impressão de documentos fiscais e outros tipos de documentos que necessitem de impressão em duas vias. Nesse aspecto, esse tipo de impressora ainda é bastante indicada em pequenas empresas, órgãos públicos.
De modo geral, qualquer aplicação que necessite de impressão em várias vias, como decalques, podem se beneficiar com o uso de impressoras matriciais. Na imagem abaixo, por exemplo, vemos o uso desse tipo de impressora em estúdios de tatuagem.
Como já mencionada anteriormente, o insumo necessário é a fita para impressora matricial, que pode ser encontrada na PrintLoja no Menu Papelaria. Assim como qualquer outro insumo para impressora, é importante atentar se o produto comprado é o indicado para a sua impressora.
Por exemplo, a fita matricial para a impressora Epson LX300 não é a mesma que a fita para a impressora Epson LX350. Sempre que tiver algum dúvida na hora da compra, fale com algum dos nossos especialistas.
E você? Utiliza a impressora matricial? Deixe aqui seu comentário de como que você a utiliza.